segunda-feira, 12 de novembro de 2007

Depois de 64 anos de espera e Pentacampeão do mundo, enfim outra Copa...


Caros amigos, amantes ou não do futebol! Agora está sacramentado: A copa de 2014 será realizada no Brasil! Muitos são os pessimistas que insistem na mesma tecla, a de que não temos estrutura para tal, pela violência, crise nos aeroportos, falta de transportes públicos de qualidade e obviamente, não poderia faltar nessa seleta lista, as falhas dos Jogos Pan-americanos deste ano. Contudo, eu, caros leitores, tenho uma visão mais árcade e idealizada... Imaginem vocês quantas cifras não serão investidas para sanar ou ao menos minimizar os problemas supracitados? Quanto o Brasil não receberá de dinheiro caso se estruture para poder receber um grande contingente de turistas que se deleitam e gozam com nossas belezas naturais e cultura? Quanto não se modernizarão estádios, metrôs, ruas, policiamento, etc... A Copa do Mundo foi um presente de Deus, não que ela resolverá os problemas do nosso país (ae, nem com intervenção divina). Mas, ela certamente contribuirá muito para o seguimento da crescente de desenvolvimento que aos trancos e barrancos tentamos lograr aqui. Mas de qualquer maneira, mesmo com as dificuldades aparentes e certas, a realização deste marco do esporte mundial é iminente e árdua. Se for exitoso, o projeto tende a ser uma dose de anestesia temporária para os problemas do Brasil. Se o futebol é o ópio do povo, vamos entorpecê-los de maneira única, vão chegar à overdose! Diferente da política do pão o circo, a Copa tem força e potencial suficiente para fazer do Brasil, um país consideravelmente melhor, ou mais rico (como se nos dias de hoje já não fossem sinônimos...). Temos sete longos anos até lá, tempo suficiente para provar para o mundo, e principalmente para nós mesmos, que somos capazes de organizar e sediar um evento deste porte, que podemos, seja pelo amor tupiniquim ou pelo álibi da copa, melhorar nosso país.


Em entrevista exclusiva, Walter Feldman, Secretário Municipal de Esportes da cidade de São Paulo comenta sobre a Copa do Mundo no Brasil:



O que São Paulo está fazendo para trazer os jogos da Copa?
Walter: A copa do Mundo diferente das Olimpíadas é uma atividade empresarial e privada. Então o que nós do governo do estado e do município temos de fazer para atrair os jogos, é dar as condições e infra-estrutura para a realização do evento, mas nada com relação ao estádio, ele é uma obra privada dos clubes que querem os jogos em seu campo. O estádio do Morumbi que hoje é uma ponta de lança para a sede da Copa em 2014, será feita pelo São Paulo F.C. Com o apoio da federação, CBF, FIFA, mas o poder público não colocará nenhum tostão nas condições do Morumbi. O que nós vamos fazer: Metrô que já esta previsto a algum tempo, e que tem que ter uma distância de até 1180 metros, as condições hoteleiras, de saúde e com tudo isso hoje em dia já seria possível fazer a Copa do Mundo, os técnicos da FIFA que estiveram aqui saíram muito impressionados e deverão indicar São Paulo como sede da abertura da Copa do Mundo 2014.

Isso é consensual entre os estados sede, pois talvez o Morumbi seja uma exceção, pois o São Paulo terá a ajuda de patrocinadores e setores terceirizados para colaborar na reforma, ao contrário de outros estados que dizem que vão ajudar com dinheiro público os estádios.
Walter: Minas, Brasília, Rio Grande do Sul, São Paulo e Rio de Janeiro brigam pelo jogo de abertura e pela final da copa. Está meio consensual que o Rio de Janeiro deva fazer a final, até para resgatar de 1950, resgatar o Maracanã que esta muito melhorado, passou por reformas. Então diria que a dúvida fica para a abertura, mas São Paulo é favorito com certeza. Os outros clubes de São Paulo têm reagido, principalmente o Corinthians em relação ao Morumbi. Há algumas dúvidas quanto à reforma de transformação do Morumbi em um estádio mais moderno. Nós do governo do estado e do governo municipal estamos investindo de forma política para que o Morumbi seja o estádio de São Paulo, pois há uma ressalva no caderno de encargos da FIFA de que se o Morumbi não conseguir, os governos devem dar condições para a construção de um novo estádio em São Paulo. Outros municípios brigam como Campinas, Barueri, mas acho muito difícil da abertura não ser feita numa Capital.


Tomer Savoia

domingo, 4 de novembro de 2007

cadê o amarelão?

Como disse Marco Aurélio Cunha após a conquista do brasileiro novamente, "Cadê o Amarelão?"Pois bem o amarelão não pode ser mais o São Paulo F.C, logicamente e sem sombra de dúvidas é o melhor time do Brasil faz algum e muito tempo. E por que o tricolor é o melhor? Muitos falam em estrutura física do departamento de futebol, outros falam da parte financeira estável do clube. O que esquecem algumas vezes é da inteligência e visão de futuro de alguns diretores e dirigentes. Um exemplo que inclusive saiu hoje na Folha de São Paulo, é sobre o jogador Oscar de apenas 16 anos e que atua nas categorias de base do São Paulo, que praticamente foi seqüestrado pela diretoria e levado para treinar um mês em Albacete na Espanha. Tudo isso para fugir do assédio de empresários ligados ou não ao clube. Esse processo realizado pelos são paulinos nada mais é do que a preservação de um patrimônio, e que dará com toda a certeza ótimos frutos. Todos tem que investir nas categorias de base e com a ajuda desses jovens craques( exemplo do zagueiro Breno), o São Paulo deixou de ser um Amarelão, e se tornou o maior dos maiores, o inigualável e único Pentacampeão Brasileiro. 5-3-3 e ponto final
Tomer Savóia

sábado, 3 de novembro de 2007

WCT em Floripa

Em Imbituba (SC) está rolando a nona etapa do WCT (Campeonato mundial de Surf) com a presença dos maiores surfistas do mundo, inclusive do "rei" do surf Kelly Slater. Além de mandar bem no mar Kelly Slater não fica para trás no quesito mulher - Gisele Bündchen está na lista das mulheres que passaram na mão do surfista.
Voltando para o WCT, muitas pessoas vão prestigiar o campeonato que conta com uma competição acirrada entre Slater e Mick Fanning. Mas, cá entre nós, o interessante mesmo fica nas areia de Imbituba. As mulheres que assistem à competição dão um banho nos surfistas. O tenista (ou ex-tenista) e surfista nas horas vagas, Gustavo Kuerten, foi à praia assistir ao WCT mas, numa boa, não é possível ficar olhando apenas para o mar. A quantidade e qualidade atraída pelo campeonato é sensacional.

Resumindo: ir para assistir uma etapa do WCT é ir para ver mulheres lindas e fogosasda areia... Sêmentende não é?


Bernardo Itri

Dica de Leitura


Futebol por todo o mundo – diálogos com o cinema

Muitas pessoas afirmam que a produção acadêmica acerca do futebol é pequena. E também podemos notar que o cinema brasileiro nunca foi dos mais fortes, só agora dá mostras de que podemos fazer muito bonito pelo mundo afora. Agora, imaginem vocês a junção do cinema com o futebol. Pois é, temos poucos exemplares dignos.


Pensando nesta reunião, um tanto quanto insólita, foi que o professor doutor da Universidade Federal do Rio de Janeiro organizou o livro: “Futebol por todo mundo – diálogos com o cinema”, 2006, 147 páginas, da editora FGV.


A publicação é um apanhado de artigos acadêmicos que analisam as relações do esporte com a sociedade pelo futebol, mostrado através das películas cinematográficas. Para quem não está acostumado à linguagem acadêmica pode se sentir um pouco desconfortável pela forma como é feita um artigo científico. Mas mesmo assim, se você gosta de cinema e futebol perceberá que este tipo de livro pode ser muito interessante para ampliar seu horizonte de conhecimentos, sobretudo de futebol.

O filme mais citado é “Bend it like Beckham”, ou em português “Driblando o destino”, de 2002. Não por acaso, este longa-metragem tem importância considerável nos dias atuais, já que David Beckham é um dos maiores ídolos do esporte mundial, nesta era da globalização. A análise feita pelos autores dos artigos demonstra como o futebol é um terreno fértil para a observação das relações humanas e seus problemas contemporâneos, como: descriminação de gênero, raça e cultura; subversão dos valores familiares mais tradicionais e os problemas de ascensão social por meio do trabalho.


Outro filme mencionado foi “Jerry Maguire”. Apesar dele tratar especificamente do futebol americano, a autor do artigo – o co-organizador do livro, Marcos Alvito - traz a referência das relações comerciais que envolvem o esporte de alto nível nos dias de hoje.


Um grande exemplar de bom cinema sobre futebol é “Garrincha, a alegria do povo”, que mereceu também constar no livro. O artigo, publicado por José Sérgio Leite Lopes como tese de pós-doutorado, é uma bem feita análise de como o documentário que retratou as mazelas da vida de um dos mais geniais craques brasileiros de todos os tempos. Seu enterro, a comoção do povo nos estádios, principalmente os geraldinos do Maracanã foram alvos do olhar atento do diretor do cinema-novo brasileiro, Joaquim Pedro de Andrade e também da percepção e conhecimento de José Sérgio.


Para finalizar o que realmente representa o futebol para esses autores, cito uma passagem quase que final do livro, de Antonio Holzmeister Oswaldo Cruz, ao analisar o futebol através do filme “Fever Pitch” (Febre de Bola): “O futebol possui muitas outras utilidades, ou finalidades, para alem do resultado em si ou da tabela com seu time de ponta, impressa no tablóide esportivo nas segundas-feiras. Serve também para fazer dinheiro ou inspirar obras-de-arte, como mostram outros capítulos deste livro. Serve, da mesma forma, para pensar a sociedade”.


Rodrigo Freitas

Viva a retranca!

Ontem fui ao jogo Palmeiras e Juventude. Como todos sabem o placar da partida foi um incrível 1 a 0 para o time de Caxias do Sul. Ninguém esperava pelo resultado, nem o mais fanático torcedor gaúcho. O time de Caxias está com um pé no rebaixamento, enquanto o Palmeiras está na briga por uma vaga na Libertadores. Como disse um amigo meu: “Ontem foi um palmerada”. Sem dúvida.

Mas o que me intriga e sempre me intrigou, como torcedor e treinador é o fato de no futebol um volume de jogo não ser transformado em vitória. Existem diversas explicações que se propagam pelos meios de comunicação, como, por exemplo: No futebol não existem mais bobos. Ou, o preparo físico nivelou o jogo por baixo. Ou outra mais absurda; não temos mais craques como antigamente.

É fato que a modalidade futebol se transformou muito nos últimos 40 anos. O jogador corre mais, se recupera mais rápido, e, com isso, ele acaba sendo mais exigido. Mas um detalhe do futebol, que não é de hoje, tem se tornado uma grande máxima deste esporte. O futebol é uma das únicas modalidades em que a defesa quase sempre leva vantagem sobre o ataque.

O jogo de ontem é um grande exemplo. O Juventude, praticamente, não levou perigo à meta palmeirense em nenhuma oportunidade e saiu do Palestra com a vitória. Em compensação levou duas bolas na trave e o goleiro fez, pelo menos, três boas defesas.

Se comparar com o basquete ou o vôlei, isso não acontece. Primeiro: a regra não possibilita você jogar na defesa no basquete e no vôlei não precisa nem falar. Já no futebol você pode passar os 90 minutos se defendendo, sofrer 30 finalizações e ganhar por 1 a 0 com uma finalização.

Se é justo ou não eu não sei, mas é por isso que o meu lema no futebol é: o melhor ataque é a defesa.

Rodrigo Freitas

quarta-feira, 31 de outubro de 2007

Tomou?

O Brasil é mundialmente conhecido por suas ótimas campanhas publicitárias, e uma delas com certeza foi a dos bichinhos da Parmalat. Nosso país também é conhecido mundialmente por suas corrupções e seu "jeitinho" próprio. Em mais uma grande idéia dos gênios nacionais, é possível colocar soda cáustica e água oxigenada para dar maior validade e maior volume ao produto. Porém, essas poderosas cabeças não sabem que isso faz uma mal tremendo a saúde, um cidadão pode até morrer dependendo da quantidade absorvida. Se não vier a falecer o indivíduo no mínimo fica menos inteligente segundo estudos recentes, pois, o peróxido de hidrogênio vulgo água oxigenada, além de deixar loiro ( o que já é um indício de ...) faz com que as pessoas não consigam guardar novos aprendizados. Esses fanfarrões além de adulterar e prejudicar a saúde pública, ainda contribuem para a piora da educação nacional. A foto abaixo na verdade é um teste para saber se você foi muito afetado pelo blonder, ou melhor pelo leite. Pense, reflita e se estiver em condições comente.




Eduardo Saraiva


terça-feira, 30 de outubro de 2007

Copa no Brasil...aguardem cenas dos próximos capítulos

Olhem só. O Brasil foi escolhido como sede da Copa do Mundo de 2014. Escolhido não é bem o termo correto, já que nosso país era candidato único. Acredito que o mundial não acontecerá aqui. Primeiro que o Brasil não tem estrutura, bem como a África do Sul também não, mas a África do Sul não tem a dimensão territorial e a diversidade de clima – sem falar da falta de contingente para a segurança e sistema de transporte precário.

Tudo bem. Faltam sete longos anos, mas nós, brasileiros, sabemos o quão lento é o processo de mudanças no país, sem falar na burocracia e corrupção que emperram, vez por outra, nossas pretensões, por mais simples que sejam.

Se Ricardo Teixeira ficou irritado com o “olho gordo” de Estados Unidos e Canadá é bom que ele coloque as barbas de molho porque, para quem não sabe, a Copa de 1986 não era para ser realizada no México. Primeiramente, havia uma vontade de se realizar a Copa nos Estados Unidos, mas brigas políticas – principalmente entre João Havelange e o padrinho dos americanos, o nosso glorioso Pelé – levaram a disputa para outro país, a Colômbia. Isso mesmo, a terra do então vivo (que cacófato!) e já poderoso Pablo Escobar iria sediar o maior evento do planeta. Mas problemas econômicos (?!) tiraram a disputa daquele país, indo cair no colo, novamente, dos mexicanos. Portanto, prestem atenção nestes próximos anos.

Rodrigo Freitas