quarta-feira, 31 de outubro de 2007

Tomou?

O Brasil é mundialmente conhecido por suas ótimas campanhas publicitárias, e uma delas com certeza foi a dos bichinhos da Parmalat. Nosso país também é conhecido mundialmente por suas corrupções e seu "jeitinho" próprio. Em mais uma grande idéia dos gênios nacionais, é possível colocar soda cáustica e água oxigenada para dar maior validade e maior volume ao produto. Porém, essas poderosas cabeças não sabem que isso faz uma mal tremendo a saúde, um cidadão pode até morrer dependendo da quantidade absorvida. Se não vier a falecer o indivíduo no mínimo fica menos inteligente segundo estudos recentes, pois, o peróxido de hidrogênio vulgo água oxigenada, além de deixar loiro ( o que já é um indício de ...) faz com que as pessoas não consigam guardar novos aprendizados. Esses fanfarrões além de adulterar e prejudicar a saúde pública, ainda contribuem para a piora da educação nacional. A foto abaixo na verdade é um teste para saber se você foi muito afetado pelo blonder, ou melhor pelo leite. Pense, reflita e se estiver em condições comente.




Eduardo Saraiva


terça-feira, 30 de outubro de 2007

Copa no Brasil...aguardem cenas dos próximos capítulos

Olhem só. O Brasil foi escolhido como sede da Copa do Mundo de 2014. Escolhido não é bem o termo correto, já que nosso país era candidato único. Acredito que o mundial não acontecerá aqui. Primeiro que o Brasil não tem estrutura, bem como a África do Sul também não, mas a África do Sul não tem a dimensão territorial e a diversidade de clima – sem falar da falta de contingente para a segurança e sistema de transporte precário.

Tudo bem. Faltam sete longos anos, mas nós, brasileiros, sabemos o quão lento é o processo de mudanças no país, sem falar na burocracia e corrupção que emperram, vez por outra, nossas pretensões, por mais simples que sejam.

Se Ricardo Teixeira ficou irritado com o “olho gordo” de Estados Unidos e Canadá é bom que ele coloque as barbas de molho porque, para quem não sabe, a Copa de 1986 não era para ser realizada no México. Primeiramente, havia uma vontade de se realizar a Copa nos Estados Unidos, mas brigas políticas – principalmente entre João Havelange e o padrinho dos americanos, o nosso glorioso Pelé – levaram a disputa para outro país, a Colômbia. Isso mesmo, a terra do então vivo (que cacófato!) e já poderoso Pablo Escobar iria sediar o maior evento do planeta. Mas problemas econômicos (?!) tiraram a disputa daquele país, indo cair no colo, novamente, dos mexicanos. Portanto, prestem atenção nestes próximos anos.

Rodrigo Freitas

segunda-feira, 29 de outubro de 2007

O esperma é da mulher!

Estava eu indo ler o Kibeloco, quando me deparei com um post que me assustou. Nós homens devemos nos sentir assaltados. A notícia abaixo saiu em vários meios de comunicação, mas não repercutiu tanto. A reportagem fala de um "roubo" de esperma de um homem por parte de uma mulher que queria engravidar do amante. Leiam...

Justiça decide: esperma é propriedade da mulher
Usar esperma para engravidar sem autorização do homem pode render um processo, mas não caracteriza roubo porque "uma vez produzido, o esperma se torna propriedade da mulher". O entendimento é de uma corte de apelação em Chicago, nos Estados Unidos, que devolveu uma ação por danos morais à primeira instância para análise do mérito.Nela, o médico Richard Phillips acusa a colega Sharon Irons de "traição calculada, pessoal e profunda" ao final do relacionamento que mantiveram há seis anos. Sharon teria guardado sêmen depois de fazerem sexo oral, e usado o esperma para engravidar. Phillips ainda alega que só descobriu a existência da criança quando Sharon ingressou com ação exigindo pensão alimentícia.Depois que testes de DNA confirmaram a paternidade, o médico processou Sharon por danos morais, roubo e fraude. Os juízes da corte de apelação descartaram as pretensões quanto à fraude e ao roubo, afirmando que "a mulher não roubou o esperma", mas o caso por danos morais deverá prosseguir.O colegiado levou em consideração o depoimento da médica. Ela afirmou que quando Phillips entregou seu esperma, deu "um presente". Para o tribunal, "houve uma transferência absoluta e irrevogável de título de propriedade e não houve acordo para que o depósito fosse devolvido quando solicitado".

Não é possível que isso seja sério. O Richard pôs para fora os Richardzinhos mas não os deu para Sharon. Agora, um Richardzinho (mais rápido) foi ter um encontro amoroso com um óvulo e vai virar um... bebê!
Homens: Cuidado com suas pré-crias!!!

Bernardo Itri

Presidente não! Presidenta.

Hoje foi anunciado, na Argentina, o novo presidente do país, ou melhor, a nova presidenta, Cristina Kirchner. A mulher do atual presidente argentino, Néstor Kirchner, foi eleita em primeiro turno com cerca de 20% dos votos a mais em relação à segunda colocada na eleição, Elisa Carrió, da Coalizão Cívica. Na terceira posição ficou um homem, o ex-ministro da economia Ricardo Lavagna.
Acontece que, cada vez mais, as mulheres estão dominando o cenário político mundial. No próximo ano irá acontecer a eleição para presidente dos Estados Unidos e, a candidata mais cotada para vencer nas urnas é a tolerante (para não dizer outra palavra mais pesada) Hilary Clinton, mulher do ex-presidente Bill Clinton. No Chile já temos Michelle Bachelet. A nossa ministra da Casa Civil Dilma Rousseff é uma carta na manga do PT para a eleição de 2010. Ou seja, a administração pública está ficando em mãos femininas - não que isso seja ruim -, mas é uma mudança importante em um mundo que as mulheres, até pouco tempo atrás, eram muito discriminadas.
A legitimidade desses acontecimentos não são discutíveis. A nova eleita na Argentina disse hoje que não quer ser chamada de "presidente Cristina Kirchner", mas sim de "presidenta Cristina Kirchner". É seu direito, e mais um reforço linguistíco para que a mulher seja levada a sério e respeitada na política.

Bernardo Itri

quarta-feira, 24 de outubro de 2007

"Ai como era grande"

É realmente fantástico o amor não é mesmo? Que coisa mais linda um jovem estudante de apenas 24 anos apaixonadíssimo e casado com uma uma mulher muito rica e 58 anos mais velha. Pois é agora ele está viúvo e com uma boa herança. A morte ainda não teve a causa descoberta, porém o rapaz Reinaldo Wavegche diz "nós tivemos uma lua-de-mel de loucos, e por isso ela está onde está, foi muito linda, ela desfrutou muito, é isso que importa". Vê se pode uma coisa dessas a nobre senhora se assustou com alguma coisa na noite núpcias realizada no Rio de Janeiro, e voltou para a Argentina e pronto, aqui jaz Adelfa Volpes.

Herança? Ninguém quer falar sobre o assunto pois ai já entra no âmbito pessoal, mas todos sabem que a tem muito "peso" na conta da singela senhora que se assustou na sua tão sonhada lua-de-mel.


O médico legista, disse que a morte pode ter sido causada pelos programas de TV que estavam falando muito mal dos dois e portanto a deixou extremamente nervosa. Mas como nossa querida hermana já está no andar de cima, vamos discutir, debater, relatar e lógico buscar velhinhas ricas e bem abastadas, que estejam precisando de amor, e se você já for comprometido seja um amigo querido, um neto adquirido etc... pois o que vale realmente na vida é o amor, pra que dinheiro? Não é mesmo?

Eduardo Saraiva

sábado, 20 de outubro de 2007

Aceleraaaaaaaaaa Rubinho!!!

Como diz nosso querido e amado narrador de todos os finais de semana tanto nos jogos de futebol quanto nas corridas de Fórmula 1, Galvão Bueno nos inspira a cada vez mais assistir menos as coisas com o volume da TV ligado, em várias ocasiões assisto a transmissão ouvindo música pois não aguento mais seus velhos e novos jargões. Mas o foco deste post não é o maravilhoso narrador, e sim o grandioso, o inabalável e o mais zuado pelo Brasil inteiro, Rubens Barrichello. Chega a me dar pena o tanto que o pessoal satiriza o piloto, e mesmo assim ele segue sua jornada "pisando fundo" ao redor do Mundo.

No GP do Brasil no ano passado, seu "amigo" e ex-parceiro de Ferrari Michael Schumacher, achou muita graça ao possuir na mesa da entrevista uma tartaruga chamada Rubens, que o programa Pânico pagou R$11,20 e colocou para que o alemão risse de Rubinho, já que possuía um personagem imitando o piloto vestido de tartaruga "acelerando" pelas ruas de São Paulo. José Simão costuma dizer que "Rubinho é o piloto mais bom caráter que existe, pois ele não deixa ninguém para trás rárárá."

Esses dois vídeos aqui em baixo mostram e muito bem o que a maioria dos brasileiros sente pelo nosso bravo corredor. São realmente sensacionais estas gravações feitas no dia do GP Brasil de 2006. Assista e chegue as suas próprias conclusões e lógico não deixe de comentar.

Com vocês, "Acelera Rubinho" parte 1 e 2.






Eduardo Saraiva.

sexta-feira, 19 de outubro de 2007

Huck - MUCHO MACHO

O ocorrido com Luciano Huck há duas semanas é triste, lamentável, não deveria acontecer, sem dúvidas. Um assalto é um ataque violento aos cidadãos, ninguém merece. Mas a questão que quero abordar não discute isso. O ponto a ser analisado é a indignação de Luciano Huck - o narigudo que a gente atura todos os sábados - que foi exposta na Folha de São Paulo como se fosse uma carta de recall de alguma empresa importante, ou a carta de um político importante. Quero deixar claro que não concordo com nenhum assalto, muito pelo contrário. Mas quem disse que quando eu compro a Folha eu quero ler o choramingo de um riquinho que teve seu Rolex de R$48 mil roubado? Ninguém disse!!! O pior não é ver a carta de Huck na Folha, o pior é ler essa carta. Vejam esta frase: "Confesso que já andei de carro blindado, mas aboli. Por filosofia." Como assim??? Que filosofia? Explica melhor Huck... Pelo que eu entendi desta frase, ele quer dizer que acha errado andar de carro blindado, acha injusto, certo? Mas não seria injusto andar de Rolex de R$48 mil no pulso??? Não sei não hein...
Ahhh, já sei... o Luciano Huck é muito macho e não quer andar de carro blindado. Seria isso?
A filosofia é a de um Cabra Mucho Macho.




Sem querer pegar no pé mas já pegando, Luciano Huck foi assistir ao jogo do Brasil na quarta-feira no "camarote dos famosos" e foi flagrado bebendo algum líquido que parece cerveja. Normalíssimo isso, correto? Sim, se todos os espectadores pudessem degustar do delicioso sabor da cevada. Mas a venda de cerveja foi proibida no Maracanã e, assim, ninguém poderia beber, só no "camarote dos famosos" a bebida parecia ser liberada. Mas veja a foto abaixo, Huck - que como todo homem curte beber uma "brejinha" assistindo um futebolzinho - não está saboreando uma cerveja?


Tá de relógio novo também, mais baratinho esse...
Bernardo Itri

quinta-feira, 18 de outubro de 2007

Análise Profunda



Como este Blog não é para discutir política, economia e etc, vamos debater o mais recente escândalo nacional, a Playboy de Mônica Veloso. Nós, singelos admiradores da beleza e sensualidade feminina analisaremos de forma crítica e verdadeira algumas das fotos da jornalista, mãe e modelo, assim como fizeram os senadores e outros funcionários ao comprar a revista na banca do Senado Federal a cada 6 minutos. A banca vendeu em um dia todas os exemplares de Playboy que vende em um mês.

A mais nova celebridade aceita convites para se apresentar em eventos diversos, porém um passeio com a mãe de Catarina custa cerca de R$ 30,ooo, isso mesmo TRINTA MIL REAIS para a amante de Renan Calheiros ir a sua festinha. E olha que hoje ela não é "uma coisa que se diga NOSSA", (nós apenas dizemos, com todo respeito é claro) e sim "nossa olha por onde andou o senador".






Como podemos ver nas fotos acima, a jornalista abalou e mudou completamente a rotina dos políticos do Congresso Nacional, um dos últimos órgãos do governo que ainda se podia respeitar, e não foi com grandes descobertas e apurações do caso entre ela e Renan Calheiros, e sim provando que aqui acaba tudo se acaba em pizza, ou melhor, tudo agora se acaba em bunda.

Agora chegou a nossa vez de analisar, degustar e nada mais, de algumas páginas da revista que abalou o Brasil.

Escreva seu comentário sobre as fotos postadas aqui, e depois vote na enquete, qual das fotos você acha que representa melhor o governo brasileiro?


Foto 1: Assistindo a TV Senado



Foto 2: Campanha do Agasalho



Foto 3 : Preserve a Amazônia



Foto 4: Poupança Federal


Eduardo Saraiva

quarta-feira, 17 de outubro de 2007

Mulher é VIDA!

Humildemente, peço licença aos quatro cafajestes que compõe esse blog de grande perspicácia, e decorrerei aqui algumas linhas sobre aquilo que nos faz viver: A MULHER.

Nós homens, desde o momento de nosso gênese ao nosso apogeu sexual, procuramos a elas; nelas mora a solução de nossos problemas – sempre um veículo de passagem para o mundo, sendo nosso primeiro foco de luz ou o pretexto mais delicioso para apagá-las. Tal fixação não perdoa nenhum de nós, seja aprendiz ou sábio.


Peço desculpas, antes de continuar meus devaneios masculinos, a qualquer bella donna que ler esse texto e sentir-se ofendida. Não é de se ofender, é de se lisonjear. Assimilar a poesia que há em cada linha desenhada em teu corpo, em cada tilintar de mágica de teu espírito.

Bom, voltando ao nosso mini-ensaio.

A mulher nos pinta como um motivo de vida. Até os caretas, ou casados, ou padres, ou não adeptos, ou mulherengos ou de uma só... Todos, sem exceção, vivem “em função de”.

Não me julgo nenhum expert no assunto, apesar de, como todo homem, considerar-me um. E descendo do auge dessa minha prepotência machista, traçando essas verborrágicas e mal fadadas linhas, caio em um dilema, se é que é um: Seriamos nós, homens, tão dependentes delas por acharmos conhecê-las a cada ação, enquanto ingenuamente nos damos por satisfeitos ao conhecermos só a nós e aos nossos instintos de reprodutor?

Tentarei explicar. (Só tentarei também).

Todo o pouco que falava até agora, relendo o texto, foi sobre nós, acreditando eu ser o próprio Freud, analisando a alma (a carne?) feminina. E é sempre assim. Vemos então o nosso umbigo, acreditando saber tudo de todos os lindos e convidativos umbigos femininos.

Seria a chave de nossa doce obsessão, independente de assumirmos que a nossa virilidade independe de sua admissão, muito pelo contrário?
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Obrigado pelo espaço, caríssimos companheiros!

Gustavo Ferreira, cabra-macho convidado.

O Jogo

Dois times, um só pensamento – a vitória। Em jogo, muito mais do que medalhas e troféu, a honra. De um lado, os invencíveis Harts, time de toque fácil e habilidoso; do outro, os Quelônios, time experiente, porém demasiado lento. Para alcançar à decisão, as equipes tiveram trajetórias distintas. Enquanto os Harts venceram seus cinco jogos com muita facilidade, os Quelônios passaram aperto para alcançar o confronto final.

Tudo certo para o início da partida, menos para os Quelônios, que a essa altura já não contavam com três importantes atletas do elenco: Romário, o homem que botava a criança para dentro e arrumava confusão, Aldo, o japonês podre, que na terceira partida teve um estiramento e Generoso, o goleiro que não era uma mãe। Enfim, de um lado a média de idade não passava dos 21 anos, enquanto do outro ela superava os 30, de longe।


Discussões à parte, teve início a peleja। O time dos velhinhos pachorrentos, os Quelônios, não conseguia passar o meio do campo, que parecia infinito nessa altura do campeonato, enquanto os Harts tocavam, serelepes, a bola. O goleirão dos Harts, Pádua, jogava no mais famoso estilo do outrora galã, Leão. Provocador, o arqueiro deixava enfurecido o adversário, principalmente Hirata, o mais argentino dos nipo-brasileiros. Não demorou muito e o primeiro gol saiu. Após escanteio da direita, em jogada confusa, Jamelão, colocou para dentro, 1 a 0 Harts. Não demorou muito para eclodir a primeira confusão. Marcos, o cascudo camisa um dos Quelônios partiu para cima de Jamelão, alegando que este havia lhe agredido com a cabeça. Mentira! Se isso tivesse ocorrido era morte certa, já que Jamelão tinha um semblante um tanto avantajado para os padrões normais. Quatro minutos depois, Espanha, no melhor estilo Geraldão, marcou de canhota. Meu Deus! Os torcedores foram ao delírio. Todos os 27. Espanha tinha esse apelido, embora não tenha nascido na terra de Zubizarreta, adorava falar com sotaque e se dizia torcedor do Barcelona – mas na verdade era seguidor do Juventus, da Mooca, ou seria do Nacional, ou do Jabaquara? Já não me lembro mais, ele sabia, de cor e salteado, todos os hinos e gritos de guerra. Impressionante.

Voltando ao jogo, os enferrujados Quelônios não conseguiram frear o ímpeto dos garotos e sofreram mais um। No placar 2 a 1. Estava cada vez mais complicado andar, que dirá correr, atrás deles. Mas num lance de astúcia, Jairo “o iluminado” Ramos, primo de terceiro grau de Tony, achou Hirata livre para empatar. 2 a 2. Quando o intervalo estava por chegar, mais um duro golpe. Juan acertou um portentoso chute na gaveta e decretou 3 a 2 para os Harts.

Intervalo। Táticas, água, maca e dor, muita dor. Correr atrás da molecada não era fácil, ainda mais perdendo. Segundo tempo iniciado e o panorama não mudou. Harts controla o jogo, enquanto os Quelônios lutam contra o tempo, a idade e a bola. Sem falar nas canelas alheias. Um bom exemplo foi Genaro, o italiano do Bexiga. Certa hora, o rapaz já não agüentava mais ouvir os gritos tresloucados do treinador – a bola, a bola, a bola, marca a bola! – então ouviu ecoar das arquibancadas – Genaro, a bússola! Naquele instante, o esforçado jogador não entendeu, mas quando chegou em casa, três horas depois de findar a partida e muitos quilômetros rodados, ele se deu conta do quão perdido ele era.

O final estava próximo, mas o destino, ou melhor, Pádua resolveu dar uma mãozinha, literalmente। O vaidoso guarda-redes tocou a bola com as mãos fora da área. Como já tinha amarelo, acabou levando o vermelho. Um a menos. Mas o tempo conspirava contra. Menos de um minuto para o término da partida.

Eis que volto a falar de Jairo. Como mencionei acima, ele era realmente iluminado. Cobrou a falta milimetricamente para Hirata, o clone do Tabata com a alma do Simeone, empatar. Na saída de bola, todos estavam contentes com a igualdade, que levaria a disputa para a marca do pênalti. Todos, menos Jairo. Ele roubou a bola e chutou. Ela ia para fora, é bem verdade, mas Juan, ao tentar salvar, acabou colocando para dentro do próprio gol, 4 a 3 Quelônios. Não teve tempo para mais nada, o árbitro encerrou a partida. Nada de fogos ou gritos de fãs ensandecidos. Apenas uma medalha de lata, muitas dores e a satisfação do dever cumprido.

Baseado em fatos reais।

Rodrigo Freitas.

segunda-feira, 15 de outubro de 2007

Osso duro de roer




Em minha primeira postagem nesse blog, não poderia deixar de trazer o mais novo ídolo nacional, principalmente da categoria machista e coçadora de saco. Sim o Capitão Nascimento tem de ser homenageado neste espaço, pois afinal a quantos anos não tínhamos um cabra-macho dessa espécie. No filme "Tropa de Elite" recém lançado, Cap.Nascimento representado e muito bem pelo ator Wagner Moura faz parte do Batalhão de Operações Especiais mais conhecido como BOPE. O filme resgata a parte "boa" e os deveres de uma polícia correta, segundo o crítico de cinema do Jornal Folha de S.Paulo, Sérgio Rizzo o longa-metragem " correspondeu as expectativas e deve chegar e até mesmo ultrapassar a marca de 2 milhões de expectadores.


Esta postagem é para a idoneidade de não corrupto do policial militar, não é uma idolatria aos modos e atitudes que faz durante o filme, e na realidade é bem isso e muito pior.


Que garoto nunca se empolgou em sair atirando nos outros quando vê um filme desse tipo? Principalmente os americanos com Chuck Norris e seu Hound house kick, Arnold Swcharzenegger com o "exterminador do futuro" e lógico todas as dezenas de "duro de matar" com o imortal Bruce Willis. Eu como telespectador assíduo da sessão da tarde na década de 90 sinto falta dessa época de pegar minha arma de plástico e sair buscando bandidos e terroristas atrás de móveis e vasos de plantas sem falar é claro nos saltos no sofá para não levar tiros.


Acho que as crianças devem ter outros ídolos de outros tipos e funções do que as de matadores, porém nesse caso atual do Cap।Nascimento é melhor que seja ele, um ídolo nacional, não corrupto (o que é extremamente difícil hoje), pai de família e pra ele "missão dada é missão cumprida".




Eduardo Saraiva